DIÓGENES DA CUNHA LIMA, PAI DE DOIS REITORES: DALADIER E DIÓGENES

FATOS POLICIAIS

segunda-feira, 10 de julho de 2023

DIÓGENES DA CUNHA LIMA

 



Diógenes nasceu em Serraria, Estado da Paraíba, em 1906, e veio para a cidade de Nova Cruz, no Estado do Rio Grande do Norte, ainda moço, após um desentendimento que teve com um professor no Estado da Paraíba.

Chegado em Nova Cruz começou logo o seu negócio, trabalhando duro com seu cunhado, Otaviano Pessoa. Depois de dez anos de árdua batalha, ele começou o seu próprio negócio no ramo de tecidos, economizou dinheiro, e com as economias comprou as propriedades de Lagoa da Ameixa, Tanque Estivado e Sítio NOVO. Sendo esta última a favorita onde procurou produzir na pecuária muitas coisas para melhor atender aos seus amigos. Diógenes casou-se com EUNICE PESSOA DA CONHA  e  teve os seguintes filhos:

ARIAN, GILMA, MARCELO, DALADIER (foi reitor da UFRN), OLINDINA e DIÓGENES, este também foi Reitor da UFRN. Portanto, Diógenes, talvez seja o único brasileiro a ter dois filhos reitores

Um homem afável, bondoso e íntegro que a todos recebia com largo sorriso.

Foi considerado uma espécie de orientador médico de Nova Cruz, e com seu trabalho curou muita gente de graça, com suas receitas maravilhosas. Quando percebia que a doença era grave, mandava o paciente para Natal, muitas vezes custeando as despesas com transportes e remédios.

Na sua loja de tecidos, recebia carinhosamente as pessoas com abraços afetuosos.

A matutama (nome popular) nos dias de feiras, ele agradava o povo com doses de cinzano e cigarro continental. Foi bom esposo, um bom pai e um grande amigo. Esse perfil de um homem dos mais queridos de Nova Cruz é descrito pelos que tiveram o privilégio de conviverem com ele.

Mas a paixão de Diógenes não era só o comércio. Autodidata, ele enveredou nos estudos da medicina e do direito. Não foi à toa que formou Daladier, médico, Diógenes e Olindina, advogados. Os senhores Arian e Marcelo, assumiram o comércio e as fazendas.

Dona Gilma, casada com MAURO PESSOA, também teve apreço pelo comércio e por isso ajudava o ex-mardio (falecido) nos negócios.

Arian enveredou no caminho da política, e por duas vezes foi prefeito do município de Passa e Fica, Estado do Rio Grande do Norte, fazendo uma boa administração de acordo com a região,

A política não estava nas veias de Diógenes, mas mesmo assim, gostava de conversar com LAURO ARRUDA CÂMARA e ADAUTO DE CARVALHO, dois expoentes da UDN e do PSD, naquela época, e era muito amigo e admirador do senhor Djalma Marinho.

Devoto de Santa Luzia, Diógenes da Cunha Lima foi um entusiasta da festa que ajudava a realizar todo dia 123 de dezembro no Alto de Santa Luzia.

Ao lado de Dudu Franco e Severino Paulino, o senhor Diógenes ajudou a conseguir donativos para a construção da igrejinha do Seixo. Muito católico, ele ensinava as pessoas com frases carinhosas, costumava dizer “Conserve o seu sorriso que as dificuldades serão passageiras, o máximo que pode durar é a morte”.

Ele tinha uma curiosidade intelectual ilimitada. Conta o filho Diógenes. Lia de almanaque capivarol e Anote France. Admirador de Câmara Cascudo. Certa vez saiu com essa preciosidade ao caminhar para estudar na capital: “Em Natal tem um rio e o chamam CÂMARA CASCUDO.

Recitar poesias, principalmente, guerra Junqueira, era uma das suas manias, herança deixada para o filho que também herdou o seu nome.

A proposito, é bom lembrar que os filhos renunciaram à hera na deixada pelo pai.

Diógenes de tudo sabia um pouco e usava sua sabedoria de  dificuldades. O seu maior desejo era ter um filho representando-lhe em cada uma dessas áreas. Deus foi generoso com ele, e atendeu ao seu pedido. E mais. Foi o único pai na história do pais que teve dois filhos, que foram reitores de uma universidade Federal. Foram eles:

- DALADIER DA CUNHA LIMA

- DIÓGENES DA CUNHA LIMA.

Como homem ligado ao Direito, foi adjunto de promotor em Nova Cruz. O Juiz Eutiquiano Garcia Reis era o vendedor de pano. Diógenes foi gentil na expressão da palavra, vivia externamente de bem com a vida, rindo, transmitindo otimismo e alegria. Costumava dizer apelidos carinhosos com as pessoas mais intimas. A sobrinha de nome TEREZINHA ele a chamava de FLOR DO BOSQUE e a babá de sua casa batizada de LÚCIA LAMERMOUR. O senhor Diógenes da Cunha, faleceu aos 66 anos, depois de passar a vida inteira fazendo o bem e servindo ao povo de Nova Cruz.

Deus o levou, mas deixou a sua herança, ainda servindo à sua terra querida. Os seus filhos

A política não estava nas veias de Diógenes, mas mesmo assim, gostava de conversar com LAURO ARRUDA CÂMARA e ADAUTO DE CARVALHO, dois expoentes da UDN e do PSD, naquela época, e era muito amigo e admirador do senhor Djalma Marinho.

Devoto de Santa Luzia, Diógenes da Cunha Lima foi um entusiasta da festa que ajudava a realizar todo dia 123 de dezembro no Alto de Santa Luzia.

Ao lado de Dudu Franco e Severino Paulino, o senhor Diógenes ajudou a conseguir donativos para a construção da igrejinha do Seixo. Muito católico, ele ensinava as pessoas com frases carinhosas, costumava dizer “Conserve o seu sorriso que as dificuldades serão passageiras, o máximo que pode durar é a morte”.

Ele tinha uma curiosidade intelectual ilimitada. Conta o filho Diógenes. Lia de almanaque capivarol e Anote France. Admirador de Câmara Cascudo. Certa vez saiu com essa preciosidade ao caminhar para estudar na capital: “Em Natal tem um rio e o chamam CÂMARA CASCUDO.

Recitar poesias, principalmente, guerra Junqueira, era uma das suas manias, herança deixada para o filho que também herdou o seu nome.

A proposito, é bom lembrar que os filhos renunciaram à herança deixada pelo pai.

Diógenes de tudo sabia um pouco e usava sua sabedoria de  dificuldades. O seu maior desejo era ter um filho representando-lhe em cada uma dessas áreas. Deus foi generoso com ele, e atendeu ao seu pedido. E mais. Foi o único pai na história do pais que teve dois filhos, que foram reitores de uma universidade Federal. Foram eles:

- DALADIER DA CUNHA LIMA

- DIÓGENES DA CUNHA LIMA.

Como homem ligado ao Direito, foi adjunto de promotor em Nova Cruz. O Juiz Eutiquiano Garcia Reis era o vendedor de pano. Diógenes foi gentil na expressão da palavra, vivia externamente de bem com a vida, rindo, transmitindo otimismo e alegria. Costumava dizer apelidos carinhosos com as pessoas mais intimas. A sobrinha de nome TEREZINHA ele a chamava de FLOR DO BOSQUE e a babá de sua casa batizada de LÚCIA LAMERMOUR. O senhor Diógenes da Cunha, faleceu aos 66 anos, depois de passar a vida inteira fazendo o bem e servindo ao povo de Nova Cruz.

Deus o levou, mas deixou a sua herança, ainda servindo à sua terra querida. Os seus filhos

FONTE - LIVRO NOVA CRUZ, DE PEDRO MARINHO

PARQUE DE VAQUEJADA DIÓGENES DA CUNHA LIMA

 


NOVA CRUZ. ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

DIÓGENES DA CUNHA LIMA

  Diógenes nasceu em Serraria, Estado da Paraíba, em 1906, e veio para a cidade de Nova Cruz, no Estado do Rio Grande do Norte, ainda moço...