Diógenes
nasceu em Serraria, Estado da Paraíba, em 1906, e veio para a cidade de Nova
Cruz, no Estado do Rio Grande do Norte, ainda moço, após um desentendimento que
teve com um professor no Estado da Paraíba.
Chegado
em Nova Cruz começou logo o seu negócio, trabalhando duro com seu cunhado,
Otaviano Pessoa. Depois de dez anos de árdua batalha, ele começou o seu próprio
negócio no ramo de tecidos, economizou dinheiro, e com as economias comprou as
propriedades de Lagoa da Ameixa, Tanque Estivado e Sítio NOVO. Sendo esta
última a favorita onde procurou produzir na pecuária muitas coisas para melhor
atender aos seus amigos. Diógenes casou-se com EUNICE PESSOA DA CONHA e teve
os seguintes filhos:
ARIAN,
GILMA, MARCELO, DALADIER (foi reitor da UFRN), OLINDINA e DIÓGENES, este também
foi Reitor da UFRN. Portanto, Diógenes, talvez seja o único brasileiro a ter
dois filhos reitores
Um
homem afável, bondoso e íntegro que a todos recebia com largo sorriso.
Foi
considerado uma espécie de orientador médico de Nova Cruz, e com seu trabalho
curou muita gente de graça, com suas receitas maravilhosas. Quando percebia que
a doença era grave, mandava o paciente para Natal, muitas vezes custeando as
despesas com transportes e remédios.
Na
sua loja de tecidos, recebia carinhosamente as pessoas com abraços afetuosos.
A
matutama (nome popular) nos dias de feiras, ele agradava o povo com doses de
cinzano e cigarro continental. Foi bom esposo, um bom pai e um grande amigo.
Esse perfil de um homem dos mais queridos de Nova Cruz é descrito pelos que tiveram
o privilégio de conviverem com ele.
Mas
a paixão de Diógenes não era só o comércio. Autodidata, ele enveredou nos
estudos da medicina e do direito. Não foi à toa que formou Daladier, médico,
Diógenes e Olindina, advogados. Os senhores Arian e Marcelo, assumiram o comércio
e as fazendas.
Dona
Gilma, casada com MAURO PESSOA, também teve apreço pelo comércio e por isso
ajudava o ex-mardio (falecido) nos negócios.
Arian
enveredou no caminho da política, e por duas vezes foi prefeito do município de
Passa e Fica, Estado do Rio Grande do Norte, fazendo uma boa administração de
acordo com a região,
A
política não estava nas veias de Diógenes, mas mesmo assim, gostava de
conversar com LAURO ARRUDA CÂMARA e ADAUTO DE CARVALHO, dois expoentes da UDN e
do PSD, naquela época, e era muito amigo e admirador do senhor Djalma Marinho.
Devoto
de Santa Luzia, Diógenes da Cunha Lima foi um entusiasta da festa que ajudava a
realizar todo dia 123 de dezembro no Alto de Santa Luzia.
Ao
lado de Dudu Franco e Severino Paulino, o senhor Diógenes ajudou a conseguir
donativos para a construção da igrejinha do Seixo. Muito católico, ele ensinava
as pessoas com frases carinhosas, costumava dizer “Conserve o seu sorriso que
as dificuldades serão passageiras, o máximo que pode durar é a morte”.
Ele
tinha uma curiosidade intelectual ilimitada. Conta o filho Diógenes. Lia de
almanaque capivarol e Anote France. Admirador de Câmara Cascudo. Certa vez saiu
com essa preciosidade ao caminhar para estudar na capital: “Em Natal tem um rio
e o chamam CÂMARA CASCUDO.
Recitar
poesias, principalmente, guerra Junqueira, era uma das suas manias, herança
deixada para o filho que também herdou o seu nome.
A
proposito, é bom lembrar que os filhos renunciaram à hera na deixada pelo pai.
Diógenes
de tudo sabia um pouco e usava sua sabedoria de
dificuldades. O seu maior desejo era ter um filho representando-lhe em
cada uma dessas áreas. Deus foi generoso com ele, e atendeu ao seu pedido. E
mais. Foi o único pai na história do pais que teve dois filhos, que foram
reitores de uma universidade Federal. Foram eles:
Como
homem ligado ao Direito, foi adjunto de promotor em Nova Cruz. O Juiz Eutiquiano
Garcia Reis era o vendedor de pano. Diógenes foi gentil na expressão da palavra,
vivia externamente de bem com a vida, rindo, transmitindo otimismo e alegria.
Costumava dizer apelidos carinhosos com as pessoas mais intimas. A sobrinha de
nome TEREZINHA ele a chamava de FLOR DO BOSQUE e a babá de sua casa batizada de
LÚCIA LAMERMOUR. O senhor Diógenes da Cunha, faleceu aos 66 anos, depois de
passar a vida inteira fazendo o bem e servindo ao povo de Nova Cruz.
Deus o levou, mas deixou a sua herança, ainda servindo à sua terra querida. Os seus filhos
Devoto
de Santa Luzia, Diógenes da Cunha Lima foi um entusiasta da festa que ajudava a
realizar todo dia 123 de dezembro no Alto de Santa Luzia.
Ao
lado de Dudu Franco e Severino Paulino, o senhor Diógenes ajudou a conseguir
donativos para a construção da igrejinha do Seixo. Muito católico, ele ensinava
as pessoas com frases carinhosas, costumava dizer “Conserve o seu sorriso que
as dificuldades serão passageiras, o máximo que pode durar é a morte”.
Ele
tinha uma curiosidade intelectual ilimitada. Conta o filho Diógenes. Lia de
almanaque capivarol e Anote France. Admirador de Câmara Cascudo. Certa vez saiu
com essa preciosidade ao caminhar para estudar na capital: “Em Natal tem um rio
e o chamam CÂMARA CASCUDO.
Recitar
poesias, principalmente, guerra Junqueira, era uma das suas manias, herança
deixada para o filho que também herdou o seu nome.
A
proposito, é bom lembrar que os filhos renunciaram à herança deixada pelo pai.
Diógenes
de tudo sabia um pouco e usava sua sabedoria de
dificuldades. O seu maior desejo era ter um filho representando-lhe em
cada uma dessas áreas. Deus foi generoso com ele, e atendeu ao seu pedido. E
mais. Foi o único pai na história do pais que teve dois filhos, que foram
reitores de uma universidade Federal. Foram eles:
Como
homem ligado ao Direito, foi adjunto de promotor em Nova Cruz. O Juiz Eutiquiano
Garcia Reis era o vendedor de pano. Diógenes foi gentil na expressão da palavra,
vivia externamente de bem com a vida, rindo, transmitindo otimismo e alegria.
Costumava dizer apelidos carinhosos com as pessoas mais intimas. A sobrinha de
nome TEREZINHA ele a chamava de FLOR DO BOSQUE e a babá de sua casa batizada de
LÚCIA LAMERMOUR. O senhor Diógenes da Cunha, faleceu aos 66 anos, depois de
passar a vida inteira fazendo o bem e servindo ao povo de Nova Cruz.
Deus
o levou, mas deixou a sua herança, ainda servindo à sua terra querida. Os seus
filhos
FONTE - LIVRO NOVA CRUZ, DE PEDRO MARINHO